Para a psiquiatria, hidrofobia designa o medo doentio da água ou da natação. Na química, designa uma qualidade molecular ao contato com a água. Ou seja, em linguagem mais popular, é algo que repele qualquer líquido.

Mas por que isso teria algo relacionado com tecidos e com roupas esportivas? Porque é nesse sentido que os cientistas e os desenvolvedores de tecidos esportivos trabalham quando se pensa em melhor performance na natação. O que se busca, sem ocorrer perda do efeito Dry, é um tecido que tenha como característica e capacidade o chamado “Efeito Lótus”. O efeito lótus é um fenômeno de superhidrofobia causado por uma rugosidade nanométrica. O seu nome provém do lótus, cujas folhas apresentam esta característica.

No mercado de roupas esportivas, esse tipo de tecido geralmente é encontrado com a composição de Poliamida e Elastano e é popularmente conhecido no Brasil como “tecido Papel”. Não podemos confundi-lo com o conhecido Neoprene, que é um polímero cuja utilização e característica ocorre mais na linha da proteção térmica e não propriamente no desempenho de arrasto.

Basicamente, um tecido hidrofóbico melhora o desempenho de um atleta na natação por repelir água e proporcionar menor resistência de arrasto. O ideal seria que todos os nadadores tivessem pele de tubarão, assim não precisariam de tais roupas.

Para saber se algum produto se aplica à sua necessidade, sempre antes de utilizar algum novo equipamento consulte seu treinador e até seu médico.

Lembre-se também que equipamentos, roupas e acessórios são muito bons no auxílio à sua performance, todavia não se esqueça de treinar duro, manter o foco em seu objetivo e praticar seu esporte sempre com muita alegria. Um sorriso no rosto pode ser mais eficaz que um acessório!